Atualmente muito poucas razões impedem a colocação de implantes num paciente. A pouca quantidade ou a má qualidade do osso é o maior problema que pode haver. As estatísticas mostram que a colocação de implantes dentários tem um êxito de 98 % no primeiro ano e de 90 % nos primeiros 10 anos. Colocam-se, anualmente, centenas de milhares de implantes em todo o mundo e estão aprovados por todas as autoridades sanitárias incluindo a FDA americana (Food and Drug Administration).
Se houver uma higiene adequada e se consultar o seu dentista regularmente, não terá problemas com os implantes. Existem muitos fatores que podem reduzir a vida dos implantes, como sejam a falta de higiene, causas genéticas e o aparecimento de outras doenças.
Os implantes só são colocados após avaliação da situação clínica do paciente com recurso a exames complementares de diagnóstico. Em alguns casos a colocação das coroas pode fazer-se no mesmo tempo cirúrgico dos implantes.
Caso este protocolo não se aplique a si, é necessário que se faça a osteointegração do implante o que demorará cerca de 2 meses e, de seguida, começará a fase de moldes para a prótese fixa estética. Entretanto, pode usar uma prótese provisória enquanto se dá a cicatrização do osso e da gengiva. O tempo total, desde a colocação dos implantes até à conclusão da prótese fixa pode ir de 5 a 8 meses, dependendo dos casos.
O tratamento é efetuado em consultório e, na grande maioria dos casos, com anestesia local.?Durante a intervenção não sentirá qualquer dor e, nas horas seguintes, as dores são facilmente controladas através de analgésico e do antibiótico que o médico dentista lhe receita. As dores costumam passar completamente ao fim de um período de 2 a 5 dias dependendo do paciente e do grau da intervenção.
A aceitação dos implantes dentários pelo corpo humano é completamente diferente dos outros casos como, por exemplo, os implantes das válvulas cardíacas. Nestes casos há que considerar outros fatores como sejam a compatibilidade dos tecidos, interação com fatores sanguíneos, etc. que, nos implantes dentários não têm uma importância tão relevante. A adaptação do corpo humano aos implantes dentários baseia-se num processo chamado osteointegração em que o osso e o implante formam um todo.
A colocação de implantes deve ser encarada como uma medida preventiva e um investimento a médio prazo. Deve considerar que as próteses dentárias estragam os dentes em que se apoiam e provocam o desgaste do osso o que pode tornar a futura colocação de implantes mais difícil ou mesmo inviável. Colocar implantes antes de começar a perder osso poupa-lhe dinheiro e aumenta a probabilidade de êxito. O que torna a colocação dos implantes dispendiosa é o preço do material que tem de ser de elevada qualidade (não só os implantes, mas também as coroas) além do trabalho de estudo, de cirurgia e das soluções provisórias intermédias.
O número de implantes a colocar dependerá do diagnóstico do médico dentista. Em geral, o número de implantes varia entre 4 e 8 dispostos de acordo com o estudo que for efetuado.
As próteses removíveis inferiores são sempre de mais difícil adaptação. Se tiver osso suficiente pode, sem dúvida, colocar-se uma prótese sobre implantes apenas na mandíbula, mantendo a prótese removível superior. Na nossa clínica dentária fazemos esse trabalho com muita frequência.
Tipos de Implante
Um implante dentário é um cilindro de titânio com superfície roscada que se coloca dentro do osso dos maxilares e que vai funcionar como se fosse a raiz dos nossos dentes. Os implantes são colocados com anestesia local, sem necessidade de anestesia geral, sendo a cirurgia efetuada em ambiente estéril para prevenir as infeções.
Regra geral, colocam-se os implantes sem incisão na gengiva e sem pontos. Abre-se um furo de 4 mm de diâmetro no osso e coloca-se aí o implante. Depois enrosca-se uma tampa de cicatrização ao implante e coloca-se a coroa provisória.
No entanto, estes obstáculos conseguem ultrapassar-se com técnicas de aumento da quantidade de osso utilizando material sintético, bioosso, técnica mais frequente de regeneração, ou utilizando osso do próprio paciente (do queixo, da mandíbula ou da crista ilíaca).
Se tiver dúvidas, apresente-nos o seu caso e faremos o respetivo estudo na Clínica Dentária de Lisboa.